Opinião
Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
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É muito difícil precisar o tamanho do impacto da desvalorização do câmbio no estouro da meta de inflação de 2024. Divulgado nesta terça-feira (10),rpg.bet, o IPCA subiu 4,Jackpot progressivo,83%.
Estudos do Banco Central demonstram que a economia brasileira segue bastante dolarizada. O dólar mais forte encarece não só os produtos importados,RPG.BET,Jogos de cassino ao vivo, como também os preços das commodities.
A aposta dos analistas,blackjack,RPG.BET,Caça-níqueis de frutasSlots com rodadas grátis,slots,RPG.BET,casino slots,rugalggpoker, no entanto,Caça-níqueis de 5 rolos, é que o impacto não é pequeno e tende a ser ainda mais forte em 2025,Melhores caça-níqueis eletrônicosCaça-níqueis com bônus, dada à desvalorização mais abrupta do real a partir do final do ano passado.
Em 2024, a inflação foi puxada pelos preços dos alimentos e pelos gastos do governo, que aqueceram o mercado de trabalho e impulsionaram a inflação de serviços.
O grupo de alimentação e bebidas subiu 7,89% - pouco menos que o dobro do indicador tradicional.
Foi uma alta de preços que bateu,Cassinos online Brasil, portanto, no bolso dos mais pobres.
Em 2025, o repasse cambial tende a tornar a inflação mais espraiada na economia, afetando todas as classes sociais. Mas que ninguém se engane com uma eventual "democratização" da inflação.
Os ricos protegem seus recursos com os juros altos e quem sofre são os pobres. E os juros estão nas alturas sem conseguir conter o aumento de preços por conta dos gastos do governo.
O real se desvalorizou por efeitos externos, como o protecionismo de Donald Trump, mas também pelas declarações desastradas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e por uma guerra ideológica entre o governo e a Faria Lima.
Para os auxiliares da ala política do governo, a Faria Lima "nunca está satisfeita com nada, a não ser que tire todas as conquistas do trabalhador".
Já os investidores acreditam que a gestão de Lula é "teimosa e estúpida".
O resultado é um atraso na tomada de decisões de política fiscal, que chegam acompanhadas de má comunicação, aumentando o ambiente de incerteza, gerando desvalorização cambial e culminando em maior inflação.
O que parte do governo resiste em entender é que a Faria Lima não é uma "entidade" e o mercado não é um "ser todo poderoso". São investidores espalhados que representam uma fatia de maior poder aquisitivo da população.
Não se trata, portanto, de uma queda de braço que é possível vencer. O importante é persuadir.
Convencer a elite brasileira de que Lula é capaz de fazer um bom governo como já fez no primeiro mandato. É preciso diálogo.
Caso contrário, quem vai seguir pagando a conta é o pobre - e via inflação.
Carne
E um alerta para os marqueteiros do governo preocupados com sua popularidade. O ciclo de oferta de boi mudou e o preço da carne vai subir nos próximos dois anos. Lula pode se arrepender do slogan da picanha barata.
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